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25 Apr 2019 14:46
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<p>Mo&ccedil;as pela Europa s&atilde;o centro de campanhas que promovem alimentos ricos em gordura, a&ccedil;&uacute;car e sal, alerta a Organiza&ccedil;&atilde;o Mundial da Sa&uacute;de. Pais subestimam t&eacute;cnicas publicit&aacute;rias persuasivas e personalizadas. As meninas europeias est&atilde;o sendo &quot;bombardeadas&quot; com an&uacute;ncios e marketing digital que promovem o consumo de alimentos prejudiciais &agrave; sa&uacute;de e que aumentam o tra&ccedil;o de obesidade infantil, alertou nessa sexta-feira (04/11) a Organiza&ccedil;&atilde;o Mundial da Sa&uacute;de. Em relat&oacute;rio, pesquisadores da OMS pedem que pol&iacute;ticos ajam pra salvar as meninas dos an&uacute;ncios desses alimentos em portais de web, jogos - os chamados advergames - e m&iacute;dias sociais. Zsuzsanna Jakab, diretora regional da OMS pra Europa.</p>

<p>Segundo Jakab, na falta de mecanismos reguladores eficientes nas m&iacute;dias digitais, as garotas acabam expostas a t&eacute;cnicas de marketing persuasivas e personalizadas. OMS. Como aus&ecirc;ncia regulamenta&ccedil;&atilde;o efetiva e controle sobre o marketing digital, as criancinhas ficam expostas a poderosas campanhas de marketing online por meio de plataformas digitais que coletam fatos pessoais de usu&aacute;rios. O relat&oacute;rio descreve ainda como empresas tiram proveito do emprego de smartphones pelas gurias.</p>

<p>Diversas vezes, as companhias utilizam fatos da localiza&ccedil;&atilde;o geogr&aacute;fica dos aparelhos para publicar an&uacute;ncios e &quot;ofertas especiais&quot; em tempo real, quando os usu&aacute;rios se encontram em &aacute;reas onde institu&iacute;dos produtos s&atilde;o comercializados. Pesquisas sinalizam que em torno de 2 ter&ccedil;os das crian&ccedil;as que se tornam obesas antes da adolesc&ecirc;ncia se tornar&atilde;o adultos obesos. Estima-se que 25% das mo&ccedil;as em idade escolar pela Europa neste instante estejam acima do peso perfeito ou obesas, de acordo com o estudo da OMS. Essas gurias est&atilde;o mais aptas a montar doen&ccedil;as cr&ocirc;nicas, como o diabetes, c&acirc;ncer e problemas card&iacute;acos.</p>

<p>E, ao contr&aacute;rio do que se pensa, essa corrente de not&iacute;cias falsas n&atilde;o &eacute; consumida apenas por apoiadores de pol&iacute;ticos radicais ou por pessoas com baixa escolaridade. Em abril de 2017, o BBC Trending noticiou que havia uma onda de not&iacute;cias falsas a respeito de Trump. Especialistas dizem que pessoas com grau alto de escolaridade bem como s&atilde;o capazes de ser enganadas por mentiras e frequentemente s&atilde;o mais refrat&aacute;rias no momento em que expostas a informa&ccedil;&otilde;es que desafiam suas opini&otilde;es.</p>

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<p>Por&eacute;m a onipresen&ccedil;a do termo fake news talvez esteja iniciando a torn&aacute;-lo sem sentido. Todo tipo de assunto - descontextualizado, manipulado, fundamentado em teorias da conspira&ccedil;&atilde;o, incorreto ou que as pessoas somente n&atilde;o gostam - passou a ser rotulado com a frase. Alexios Mantzarlis, diretor do instituto internacional de checagem de dados Poynter.</p>

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<p>Assim sendo, alguns especialistas com vasta experi&ecirc;ncia pela &aacute;rea come&ccedil;aram a recuar do bombardeio de fake news. Clare Wardle da First Draft News, ag&ecirc;ncia sem fins lucrativos de checagem de fatos, baseada no centro Shorenstein da Escola de Harvard, nos EUA. Saiba Como Anunciar Seu Neg&oacute;cio Imobili&aacute;rio Nas M&iacute;dias sociais que a obsess&atilde;o com o termo fake news - e, sim, essa reportagem poder&aacute; ser inclu&iacute;da nela - bem como est&aacute; prejudicando a credibilidade de carros at&eacute; portanto confi&aacute;veis.</p>

<p>O que possibilitou a vers&atilde;o moderna das fake news, ou a desinforma&ccedil;&atilde;o, foi o avan&ccedil;o explosivo das m&iacute;dias sociais. O que fazer em vista disso? A informa&ccedil;&atilde;o &eacute; Processada E Customizada de not&iacute;cias funciona, diz Alexios Mantzarlis, no entanto uma solu&ccedil;&atilde;o automatizada n&atilde;o &eacute; a &uacute;nica resposta. Nem sequer todas as institui&ccedil;&otilde;es de checagem de not&iacute;cias no mundo juntas ser&atilde;o capazes de derrotar sozinhas cada not&iacute;cia falsa. E bem que haja perguntas quanto &agrave; efic&aacute;cia da checagem de detalhes, Mantzarlis acredita que esse trabalho tem um embate primordial.</p>

<p>Segundo ele, as pessoas podem ser resistentes aos detalhes, todavia poucas s&atilde;o imunes a eles. No futuro, o termo fake news podes se tornar uma rel&iacute;quia da febre de 2017 (se tivermos sorte). Mas a disputa contra a desinforma&ccedil;&atilde;o n&atilde;o morrer&aacute;. Empresas e governos est&atilde;o tomando a&ccedil;&otilde;es concretas - e suas decorr&ecirc;ncias ser&atilde;o sentidas por qualquer tempo.</p>

<p>Al&eacute;m da aten&ccedil;&atilde;o redobrada &agrave; a&ccedil;&atilde;o das empresas de tecnologia, especialistas tamb&eacute;m se preocupam com o poder dos governos. Mantzarlis, postando propostas de incalcul&aacute;veis pa&iacute;ses europeus. A mais abrangente entrou em atividade no dia 1&ordm; de janeiro de 2018 pela Alemanha. 195 milh&otilde;es) se n&atilde;o o fizerem. E para al&eacute;m dos textos pol&iacute;ticos virais, h&aacute; algumas fronteiras que os checadores de dicas est&atilde;o tentando cruzar.</p>

<p>Fotos e montagens circulam muito rapidamente em aplicativos fechados como o WhatsApp. Muita desinforma&ccedil;&atilde;o sobre isso sa&uacute;de, religi&atilde;o e comunidade est&aacute; sendo propagada fora dos Estados unidos, em pa&iacute;ses em desenvolvimento, bem que o debate sobre isso not&iacute;cias falsas esteja focado apenas no Ocidente. Existe, todavia, uma quest&atilde;o essencial nessa conversa: qual &eacute; o real embate da desinforma&ccedil;&atilde;o nos eleitores?</p>

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